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Meio Ambiente Quinta-feira, 10 de Abril de 2008, 07:17 - A | A

Quinta-feira, 10 de Abril de 2008, 07h:17 - A | A

Embrapa Pantanal atua em projeto de gestão de bacia hidrográfica em Bonito

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br) (JG)

Pesquisadores da Embrapa Pantanal e a Área de Comunicação e Negócios da unidade estão envolvidos no projeto GEF Rio Formoso, no município de Bonito, e iniciam suas atividades no município. O projeto começou em 1997, passou por amplo processo participativo da comunidade e de capacitação do corpo técnico. As primeiras ações começaram a mostrar resultados no ano passado.

Financiado pelo Banco Mundial, o GEF (Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Formoso) tem como objetivo o uso racional dos recursos naturais. Para isso, realiza ações em áreas demonstrativas para entregar a produtores locais tecnologias de geração de renda com proteção ambiental das propriedades.

Importante pólo de ecoturismo de Mato Grosso do Sul, a cidade de Bonito é famosa por seus rios transparentes, cachoeiras e grutas. A maioria dos passeios turísticos fica em propriedades particulares. O projeto prevê, inclusive, a recuperação de áreas degradadas.

Três pesquisadores da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, já participaram de cursos oferecidos pelo projeto e vão iniciar suas atividades ainda neste semestre. São eles o zootecnista Frederico Lisita e os agrônomos Alberto Feiden e Márcia Toffani.

Lisita já participou de três cursos oferecidos pelo projeto. Ele vai trabalhar com sistema agrosilvopastoril (uso de árvores em faixas nas áreas agrícolas e plantio no meio de pastagens). "Também vamos atuar na recuperação de áreas de preservação permanente e de outras matas, além do uso de espécies forrageiras", disse ele. Segundo o pesquisador, a Embrapa Pantanal já enviou a Bonito sementes de melancia forrageira.

Os agrônomos Alberto Feiden e Márcia Toffani também participaram de um curso do projeto. Ela vai atuar no uso e aproveitamento de resíduos de esgoto, e ele, na produção agroecológica dos assentamentos. "Vamos acompanhar a transição para a produção orgânica e o uso de adubos verdes", afirmou Alberto. O pesquisador disse que pretende implantar uma unidade de observação em Bonito ainda neste mês, com o apoio do zootecnista. (Com Assessoria)

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