O trabalho de combate ao incêndio na Serra do Amolar, na região norte de Corumbá foi intensificado essa manhã. Pelo menos cinco mil hectares da área, que fica no entorno do Parque Nacional do Pantanal, já foram destruídos pelo fogo, iniciado na sexta-feira (12). O avião de combate a incêndios florestais Dromader, que fez apenas um despejo de água ontem, reiniciou atividade logo cedo.
O combate ao fogo está sendo feito por 15 homens das equipes do Corpo de Bombeiros e da brigada do Parque Nacional do Pantanal, com apoio do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais e Renováveis (Ibama), Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e a empresa MMX. A mineradora foi responsável pela locação da aeronave de combate a incêndio e pela aquisição do combustível . A fonte de água fica a pouco mais de dez quilômetros do foco de incêndio, o que facilita dos despejos. A aeronave tem capacidade 2,5 mil litros, com cinco a seis despejos de água por hora.
A dificuldade, segundo o biólogo do IHP, Carlos André Zucco, é que o fogo está em área de montanha na Serra do Amolar, o que dificulta o acesso terrestre e por isso o combate aéreo é imprescindível. “A vegetação típica de savana e está extremamente seca”, diz, explicando que o fogo é rasteiro e se alastra rapidamente. Autoridades informaram que o fogo pode ter sido provocado por pescadores acampados no local. A região está seca e a baixa umidade do ar e o vento forte ajudam na propagação do fogo.
A área de foco de incêndio fica na área de reserva Acurizal, com 13 mil hectares e próxima de outras duas: Penha e Rumo ao Oeste. As três juntas somam cerca de 27 mil hectares e pertencem a ONG Ecotrópica. (Com informações da Tv Morena)
Campo Grande 00:00:00 Domingo, 05 de Janeiro de 2025
