“Vamos promover o Pantanal como um lugar onde se pesca e se faz safari fotográfico”, relatou o secretário-adjunto da secretaria estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Agricultura Familiar e Produção (Semagro) Ricardo Senna durante o 1º Simpósio de Pesca no Pantanal. O evento foi realizado em Corumbá.
Senna reafirmou que a decisão do governador Reinaldo Azambuja de decretar a cota zero para a pesca amadora ou esportiva, nos rios das bacias do Paraguai e Paraná, a partir de janeiro de 2020, objetiva recuperar o estoque pesqueiro e fomentar a pesca esportiva, sendo o turismo de natureza também pode ganhar um forte impulso.
“Temos um mercado em potencial dentro da pesca esportiva e condições de atrair os 70 mil brasileiros que vão em busca do dourado em Corrientes, na Argentina, gastando em média dois mil dólares por viagem e gerando meio bilhão de reais por ano”, citou, lembrando que hoje apenas 50 mil pescadores vem ao Estado, deixando R$ 200 milhões. “É o mesmo rio (Paraná), mas lá (Argentina), o pescador pega e solta; aqui, ainda se mata o peixe”, finaliza Senna.
Para atrair o turista brasileiro e estrangeiro para esse santuário ecológico, segundo Senna, é preciso garantir o peixe, que já não se captura como há uma década, conforme relatos de pescadores amadores e profissionais e comunidades ribeirinhas.