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Nacional Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007, 16:35 - A | A

Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007, 16h:35 - A | A

Brasil está fazendo sua parte no combate ao efeito estufa

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Comparado aos países desenvolvidos, o Brasil está cumprindo sua parte no combate às emissões de gases do efeito estufa, considerados responsáveis pelas mudanças climáticas.

A avaliação é do diretor do Departamento de Mudanças Climáticas da Secretaria de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ruy de Góes, que defende uma análise comparativa para avaliar o papel das nações quando o assunto é aquecimento global. “Se a gente compara com o perfil de emissões de outros países, o Brasil tem uma matriz muito renovável, tem os biocombustíveis. Isso afere uma emissão per capita dos países brasileiros muito reduzida quando comparada àquela dos países desenvolvidos”.

Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgado ontem (27), mostra que os países ricos são responsáveis por 70% das emissões de gases estufa, as nações pobres respondem por 2% e os países em desenvolvimento – caso do Brasil – por 28%.

O diretor do MMA acredita que a próxima Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-13), marcada para o início de dezembro, em Bali, na Indonésia, vai ser um espaço para retomar as negociações sobre o futuro das emissões mundiais depois do término do primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto, em 2012. Góes aponta a recente mudança de governo na Austrália como um sinal positivo para que os países ricos se comprometam mais com a diminuição das emissões.

“A Austrália, junto com os Estados Unidos, eram os dois países desenvolvidos que não assinaram o Protocolo de Quioto; com a mudança de governo nesta semana, a Austrália anunciou que pode aderir ao protocolo”.
Góes reconheceu, entretanto, que novos compro
missos de redução de emissões não serão assumidos ainda este ano, na reunião de Bali. “Nessa reunião se vai tentar montar o caminho para se chegar em compromissos no pós-2012. O que está na agenda de Bali não é o estabelecimento das metas, mas o caminho para como se chegar a novas metas”.

 

(Com informações do Agência Brasil)

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