Produção brasileira deve ser de 270,7 milhões de toneladas de grãos, cereais e leguminosas de acordo com a primeira estimativa para a safra agrícola de 2022, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Se o dados dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) forem confirmados, serão 19,5 milhões de toneladas a mais, um aumento de 7,8%, em relação às estimativas deste ano. Um recorde da série histórica, iniciada em 1975.
A expectativa do IBGE é que a produção seja puxada pelo milho. Para 2022, a previsão é de alta de 11,1% para a primeira safra, com 2,8 milhões de toneladas, e de 26,8% para a segunda safra, com 16,2 milhões de toneladas.
Segundo o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, além da previsão de normalidade climática para o próximo ano, a alta do dólar incentiva os produtores de commodities.
“Outra razão para a perspectiva de recorde diz respeito à questão econômica. Apesar do aumento dos custos de produção, os preços das commodities agrícolas como milho, trigo e soja estão altos, ajudados pela valorização do dólar, fazendo o produtor aumentar o plantio e investir mais nessas lavouras”, explica.