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Nacional Terça-feira, 10 de Maio de 2016, 06:15 - A | A

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Brasília

Comissão aprova relatório e Senado analisa cassação de Delcídio nesta terça

Agência Senado
A. M.

Beto Barata/Agência Senado

Comissão aprova relatório e Senado analisa cassação de Delcídio nesta terça

CCJ havia decidido antes esperar o recebimento de documentos, mas estão sob sigilo

Em reunião extraordinária no Plenário do Senado na noite de segunda-feira (9), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou o relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) que pede a cassação do mandato do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) por quebra de decoro e abuso das prerrogativas parlamentares. A votação final da cassação será realizada nesta terça-feira (10), às 17h (de Brasília), em sessão plenária do Senado.

 

A CCJ havia decidido antes esperar o recebimento, por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR), de documentos incluídos no processo contra Delcídio que corre no Supremo Tribunal Federal (STF). Entretanto, horas depois, o presidente da CCJ, senador José Maranhão (PMDB-PB), informou que os documentos encontram-se em segredo de justiça, o que impede o compartilhamento com a CCJ.

Beto Barata/Agência Senado

Comissão aprova relatório e Senado analisa cassação de Delcídio nesta terça

Senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS)

"A decisão anterior da CCJ tornou-se impossível de ser atendida, já que informações requeridas do aditamento estão sob segredo de justiça", informou Maranhão. Assim, os senadores aprovaram requerimento de urgência para a cassação de Delcídio, o que ocasionou a reunião extraordinária da CCJ e a aprovação do relatório de Ferraço, em votação simbólica.

Em seu relatório, Ferraço afirma que Delcídio teve todo o direito à defesa garantido no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. "No que pertine ao rito, verifico que foram obedecidas as regras estabelecidas, de modo que, foi observado o devido processo legal e o direito de ampla defesa e contraditório", afirma Ferraço no parecer, ao declarar que não há vícios no processo e que o pedido de cassação é constitucional, legal e seguiu as normas jurídicas.

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