Quarta-feira, 01 de Maio de 2024


Nacional Quinta-feira, 01 de Junho de 2017, 07:42 - A | A

Quinta-feira, 01 de Junho de 2017, 07h:42 - A | A

Limitação

Janot sugere restrição do foro privilegiado

Para o Procurador-geral da República, a atual regra leva a uma “montanha russa processual”

Maisse Cunha
Capital News

José Cruz/Agência Brasil

Janot pede ao STF afastamento de Cunha do mandato

Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot

O Procurador-Geral da República (PGR), Rodrigo Janot, sugeriu, ontem (31) que haja uma restrição do foro privilegiado.  Para ele, o foto só deve compreender os casos em que o fato investigado tenha relação direta com o exercício do cargo ocupado e que tenha ocorrido durante o mandato.


O pronunciamento do PGR ocorreu durante julgamento no STF que discute o direito de parlamentares só serem julgados por Tribunais Superiores.


Atualmente, todos os ministros e parlamentares só podem ser investigados ou processados criminalmente no Supremo Tribunal Federal (STF) por quaisquer ilícitos cometidos, o que é a causa do grande abarrotamento de processos que tramitam na Corte Superior.


A proposta do ministro Luís Roberto barroso é que só tramitem no STF casos ocorridos durante e em função do mandato. A limitação do foro privilegiado será votada pelos 11 ministros do Supremo.


Janot argumentou que a extensão do foro privilegiado, estabelecido pela Constituição de 1988, trouxe desarmonia entre cidadãos comuns e autoridades, o que não deveria acontecer.


“Tenho absoluta certeza que se não houver mudanças de paradigma nesse julgamento de hoje, o Supremo em breve retornará ao tema mas não por razões principiológicas, mas por imperativo pratico o aumento exponencial de demandas criminais irá inviabilizar o funcionamento da corte em breve espaço de tempo”, afirmou.

Comente esta notícia


Colunistas LEIA MAIS