O jornalista Guilherme de Souza Pimentel, acusado de matar Belquis Maidana, de 51 anos, em um acidente de trânsito, vai a júri popular em Campo Grande, segundo a determinação a realização de julgamento foi assinada pelo Juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.
O jornalista foi preso em flagrante após o acidente que terminou na morte de Belquis Maidana, de 51 anos. A Polícia Civil indicou que o carro que Guilherme dirigia estava a 100 km/h. O jornalista guiava um veículo da frota do governo estadual, onde trabalhava. Depois do acidente, que ocorreu por volta das 6h da manhã, ele foi exonerado do cargo.
A vítima, Belquis Maidana, seguia na garupa da motocicleta conduzida por João Paulo Alves, 43, que se machucou e foi levado para o hospital. Belquis morreu no local. Ainda, a defesa do jornalista alegou falta de provas que autorize o julgamento em plenário e pediu que um laudo pericial fosse anulado, porém, o juiz indeferiu os pedidos. O laudo confirmou que Guilherme dirigia em velocidade de pelo menos 73 km/h, quando avançou o sinal vermelho e causou o acidente que terminou na morte de Belquis.
O caso é tratado como homicídio simples, por considerar que o jornalista assumiu o risco de provocar o acidente por ter ingerido bebida alcoólica, estar acima da velocidade permitida e também ter furado o sinal vermelho. Ele ainda responde por lesão corporal de natureza grave e conduzir veículo automotor com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool.