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Polícia Quarta-feira, 17 de Julho de 2024, 18:11 - A | A

Quarta-feira, 17 de Julho de 2024, 18h:11 - A | A

Conflito indígena

Contingentes da Força Nacional chegam a Mato Grosso do Sul para mediar conflitos indígenas

Ação não intimida ocupantes de camionete que efetuam disparos com arma de fogo

Renata Santos Portela
Capital News

Depois de episódios de violências contra indígenas em Mato Grosso do Sul, comitiva da Força Nacional chega no estado com o objetivo de preservar a ordem e a integridade nas aldeias. Os agentes chegaram na noite de terça-feira (16) e na manhã de quart-feira (17) visitaram o município de Caarapó, localizado a 286 quilômetros de Campo Grande. A previsão é que outros agentes cheguem no Estado para reforçar a segurança nesta quinta-feira (18).

Anderson Santos/Foto Cedida

Contingentes da Força Nacional chegam a Mato Grosso do Sul para mediar conflitos indígenas

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O advogado especialista em direito agrário Anderson Santos, que faz parte da assessoria jurídica do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) acompanha a visita. Ele conversou com o Capital News pelo telefone e disse que o Cimi esteve nesta tarde numa área conhecida como Panambi (GuyraKambi’y) – Lagoa Rica, em Douradina. No local, condutores de uma camionete efetuaram disparos quando eram filmados por indígenas, ninguém ficou ferido.

A tropa federativa chega ao Estado para oferecer apoio as ações da Polícia Federal (PF) e em articulação com os órgãos de segurança pública do estado pelo prazo de 90 dias. A autorização foi publicada no Diário oficial da União desta quarta-feira (17).

A medida foi tomada em meio a um quadro de escalada da violência fundiária no estado. Essa situação, motivou a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e a Defensoria Pública da União (DPU) a solicitar a presença da Força Nacional de Segurança Pública na área.

Anderson Santos/Foto Cedida

Contingentes da Força Nacional chegam a Mato Grosso do Sul para mediar conflitos indígenas

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Conflitos indígenas

No último domingo, um indígena da etnia guarani-kaiowá foi baleado na perna durante a ocupação de uma área conhecida como Panambi (GuyraKambi’y) – Lagoa Rica, em Douradina. O fato aconteceu durante um confronto com produtores rurais.

Desde o fim de junho, grupos indígenas intensificaram a ocupação de locais que classificam como terras originariamente pertencentes a seus povos. Em resposta, alguns produtores rurais que afirmam ser os donos legais das terras, atacaram os indígenas.

A decisão indígena de “retomar” parte dos territórios se dá após longos anos de espera pela homologação e regularização do território ancestral. A informação foi passada e divulgada em nota pela assembleia Aty Guasu, principal organização política e social das etnias guarani e kaiowá.

De acordo com a Agência Brasil, nas últimas semanas, também foram registrados conflitos semelhantes no Paraná e no Rio Grande do Sul. Nesta segunda-feira (15), o Ministério da Justiça e Segurança Pública já tinha autorizado o envio da Força Nacional para o estado gaúcho, onde os agentes da tropa federativa atuarão em quatro áreas da União destinadas ao usufruto exclusivo indígena. (Matéria atualizada às 19h23 para acréscimo de informação)

Álbum de fotos

Anderson Santos/Foto Cedida

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