Uma criança de 3 anos foi internada com ferimentos graves e sinais de desnutrição em Anastácio, no dia 3 de março. A mãe, de 22 anos, levou o menino ao hospital, onde a Polícia Militar foi acionada após conselheiros tutelares denunciarem um possível caso de maus-tratos. O médico plantonista relatou várias lesões no corpo da criança, incluindo no rosto, braços e abdômen, além de desidratação. Diante da gravidade, a criança foi transferida para um hospital em Campo Grande.
Durante o atendimento, a mãe e a avó da criança entraram em contradição ao serem questionadas. A mãe afirmou que havia deixado o filho com a sogra enquanto estava em uma fazenda, enquanto a avó disse que a nora morava com ela e costumava agredir o menino. No entanto, a mãe mudou sua versão e acusou a irmã de ser a agressora, alegando que ela usava objetos como um cano e cadarços para bater na criança, além de amarrá-la.
A tia da criança negou as acusações e afirmou que a verdadeira agressora era a mãe, alegando que o ambiente na casa era marcado por consumo de álcool na presença do menino. Ela também relatou que ninguém interferia nas agressões. Diante das contradições, todos os envolvidos foram levados à delegacia para prestar esclarecimentos.
O caso segue sob investigação da Delegacia de Polícia Civil de Anastácio, que apura os maus-tratos sofridos pela criança e as responsabilidades de cada envolvido.
