Depois da suspeita, ainda não confirmada, de que a morte do diretor do presídio Bangu III, José Roberto do Amaral Lourenço tenha sido encomendada de dentro do Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, a Vara de Execuções penais do Rio de janeiro acatou pedido do governador da cidade, Sérgio Cabral, de que dois presos: Aldair Marlon Duarte, o "Aldair da Mangueira", e Ronaldo Pinto Lima Silva, o "Ronaldinho Tabajara", acusados de estarem envolvidos na morte do policial, sejam tranferidos para a Capital. Eles já estão no presídio aqui de Campo Grande.
O militar chefiava a unidade prisional há quatro anos e teve seu carro atingido por cerca de 60 tiros de fuzil, quando seguia para o trabalho pela Avenida Brasil, principal ligação do centro com as zonas norte e oeste da cidade.
Vários homens - cerca de dez - usando dois carro:( uma Blazer escura e um Peugeot) emparelharam com o carro oficial da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), dirigido pelo militar, e fizeram os disparos.
Na nota, o governo do estado do Rio reafirma a sua posição de não recuar um milímetro na política de enfrentamento da criminalidade no Rio de Janeiro.
Em outro ato, o governador Sérgio Cabral assinou decreto, determinando que os diretores de unidades prisionais de regime fechado ficam obrigados a usar carro oficial blindado, coletes à prova de balas e escolta armada. (Com informações da Agência Brasil)
