Hoje policiais civis da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) iniciaram investigações e prenderam nesta sexta-feira (29) a empregada de Andréia Aquino Flores, de 43 anos e a sua filha de 24 anos, suspeitas de envolvimento envolvimento no assassinato da patroa .
Inicialmente, mãe e filha alegaram que, na parte da manhã, foram até um supermercado para fazerem compras para a vítima, utilizando o carro dela. Após as compras, ambas teriam sido rendidas por dois indivíduos que já se encontravam dentro do automóvel. Mãe e filha teriam sido obrigadas a seguirem com o veículo até a residência da vítima. No interior da residência, a vítima foi amarrada em um quarto e os autores teriam roubado alguns objetos eletrônicos. Segundo a versão inicial, os assaltantes também teriam amarrado a filha em outro quarto, e na sequência obrigando a empregada a deixar os autores no Bairro Tiradentes conduzindo o veículo da vítima. Após isso ela teria voltado ao condomínio com o veículo no momento que a filha teria conseguido se soltar das amarras e constatado que Andreia estava morta no quarto.
Diante de tais informações, policiais da DERF, com apoio do Grupo de Operações e Investigações (GOI), passaram a realizar diligências visando apurar a dinâmica do ocorrido, sendo então constatado que a versão apresentada pela empregada e sua filha era fantasiosa e que ambas estavam envolvidas na morte da vítima.
A investigação evidenciou que, no estacionamento do supermercado, o veículo da vítima foi aberto por controle remoto pelas autoras no momento em que finalizaram as compras, justamente para a entrada de apenas um indivíduo no banco traseiro do carro.
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Sabendo disso, após entrevistas no DERF, as autoras acabaram revelando a verdadeira dinâmica do crime. Segundo a versão apurada, formalizada e segundo a polícia, ratificada pelas provas por ora colhidos, a empregada convidou o cunhado de 23 anos de idade, para simular um roubo contra vítima, porém Andreia tentou reagir e acabou sendo morta por ele, asfixiada
Para simular o roubo, durante o trajeto do supermercado e a residência da vítima, eles pararam para adquirir um simulacro de arma de fogo. Tal simulacro foi encontrado na bolsa da suspeita, pelos policiais desta unidade policial. Também ficou esclarecido que os autores pretendiam obter cerca de R$ 20.000,00, que deveria ser exigida da vítima mediante transferência bancária (PIX) no momento do assalto.
Mãe e filha foram presas em flagrante pelo crime de latrocínio. A polícia procura o rapaz de 23 anos de idade, que teria ficado com os objetos roubados.