Acusada de participar do latrocínio de Andréia Aquino Flores, de 38 anos, Jéssica Neves Antunes, 24 anos, pediu liberdade provisória durante a madrugada deste sábado (30), alegando ter pedido para Pedro ‘parar’ de asfixiar a vítima.
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Conforme o documento anexado pelo advogado dela, a suspeita diz que teria sido orientada a comprar um boné, cigarros e ainda um simulacro de arma para simular o roubo, mas que não esperava que a patroa fosse ser asfixiada até a morte. O advogado destaca ainda que Jessica pediu para que Pedro Benhur Ciardulo, suspeito de matar Andréia, parasse com o ato.
“Ela pediu para Pedro ‘parar com aquilo, pois a mataria se continuasse”, informa a defesa. Mesmo ciente de toda ação, a morte da pecuarista não teria sido imaginada pela acusada.
A defesa adiantou ainda que na audiência de custódia, detalhes de uma possível tortura física e psicológica sofrida por Jéssica será revelada. “A parte acusada afirma que foi vítima de tortura física e psicológica, praticada no momento em que estava sendo interrogada pelos policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos – DERF - até então desconhecidos -, para que suas palavras viessem a coincidir com o depoimento prestado pela primeira acusada, Lucimara Rosa Neves”.