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Polícia Sexta-feira, 09 de Agosto de 2019, 08:06 - A | A

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Nacional

Operação Caixa-Forte contra PCC em MS

Foram 45 contas bancárias bloqueadas,38 presos e movimentação R$ 7 milhões

Elaine Silva
Capital News

Divulgação/PF

Polícia Federal deflagra operação para prender traficantes com grande poder econômico

Operação está acontecendo em quatro Estados brasileiros

A Polícia Federal volta com mais um operação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC) com a Operação Caixa-Forte, deflagrada nesta sexta-feira (9). A ação acontece nas unidades  prisionais de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. O objetivo é o combate aos crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, praticados em âmbito nacional.

Ação conta com a participação de 250 agentes públicos para cumprir 52 mandados de prisão preventiva, 48 mandados de busca e apreensão, 45 mandados de sequestro de valores/bloqueio de contas bancárias em  Uberaba e Conceição da Alagoas; em Campo Grande e Corumbá, em Mato Grosso do Sul; nos municípios paulistas de São Paulo, Ribeirão Preto, Itaquaquecetuba e Embu das Artes; e nas cidades paranaenses de Curitiba, Londrina, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré, Colombo, Fazenda Rio Grande, Goioerê, Mandirituba, Matinhos, Paranaguá, Pinhais e Piraquara.

Nas primeiras horas de operação foram 38 pessoas presas com a força-tarefa formada pelas polícias Federal, Rodoviária Federal e Civil. Os presos são investigados pelos crimes de tráfico de drogas, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas podem chegar a 33 anos de prisão. Foram 45 contas bancárias já foram identificadas e bloqueadas pela Justiça, responsáveis por uma movimentação superior a R$ 7 milhões.

Estrutura
Iniciadas em novembro de 2018, as investigações identificaram a existência de uma seção “rigidamente estruturada” dentro de uma facção chamada Geral do Progresso. Segundo a PF, o setor era responsável por gerenciar o tráfico de drogas, “distribuindo os entorpecentes que garantem o sustento da organização criminosa, bem como por orquestrar a lavagem de dinheiro dos valores oriundos dos crimes praticados”.

Os investigadores, de acordo com a Agência Brasil, “pessoas aparentemente estranhas ao grupo criminoso” tinham suas contas bancárias cooptadas com o objetivo de “ocultar e dissimular a natureza ilícita do montante movimentado”.

Nas contas, pequenas quantias eram depositadas de forma a evitar chamar a atenção de autoridades de controle de atividades financeiras (Coaf). Posteriormente, o dinheiro era transferido a outras contas ou mesmo sacado em terminais eletrônicos.  

 

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