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Polícia Terça-feira, 06 de Setembro de 2022, 10:10 - A | A

Terça-feira, 06 de Setembro de 2022, 10h:10 - A | A

Operação La Famiglia

Operação da PF contra lavagem de dinheiro visa núcleo ligado ao ex-major Carvalho em MS

Serão cumpridos mandados em Campo Grande e Jaraguari e no estado de São Paulo

Iury de Oliveira
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Major Carvalho

Sérgio Roberto de Carvalho

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (6) a Operação La Famiglia, com o objetivo de desarticular uma estrutura de lavagem de dinheiro constituída por indivíduos ligados ao núcleo familiar do ex-major Sérgio Roberto de Carvalho, um narcotraficante internacional, preso recentemente na Hungria, responsáveis por parte da movimentação financeira, aquisição, administração e alienação de bens oriundos de suas práticas criminosas.

 

Nove mandados de busca e apreensão foram expedidos para serem cumpridos nas cidades de Campo Grande e Jaraguari em Mato Grosso do Sul e  São Paulo e São José do Rio Preto no estado de São Paulo. Também foi decretado o sequestro de imóveis dos investigados avaliados em aproximadamente R$ 8 milhões.

 

A investigação evidenciou a prática de atos de lavagem de dinheiro consubstanciados em negócios jurídicos fraudulentos e compra de bens imóveis e móveis, em especial fazendas, subsidiados com recursos provenientes do tráfico internacional de drogas, bem como investimentos com a finalidade de desempenhar atividade rural pecuária, visando, assim, converter os ativos ilícitos em lícitos.

 

O trabalho é um desdobramento da Operação Enterprise, deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de novembro de 2020 em diversos Estados da Federação e no exterior para combater um conglomerado de organizações criminosas vocacionadas ao crime de tráfico internacional de drogas.

 

A investigação deflagrada hoje recai sobre a lavagem de dinheiro perpetrada pelo núcleo familiar do chefe do esquema delituoso desmantelado na sobredita operação, responsável pelo envio de toneladas de cocaína para a Europa.

 

Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, com penas que podem variar de 3 a 10 anos para cada ação perpetrada.

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