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Polícia Terça-feira, 08 de Agosto de 2017, 10:12 - A | A

Terça-feira, 08 de Agosto de 2017, 10h:12 - A | A

CRIME BRUTAL

Polícia encerra inquérito e acusa baterista de matar sozinho Mayara

Musicista foi atraída ao motel para ser assassinada, concluí polícia

Laura Holsback
Capital News

Marco Miatelo/Arquivo DiarioDigital.com.br

Luís Alberto Bastos Barbo

Luís Alberto Bastos Barbo

O inquérito que apurava a morte da musicista Mayara Amaral, 27 anos, foi concluído e enviado à Justiça, pela delegada Gabriela Stainle, da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos a Veículos (Defurv).


Conforme a autoridade policial, apesar de três pessoas terem sido presas à época do crime ficou comprovado que o baterista Luis Alberto Bastos Barros, 29 anos, agiu sozinho no caso.

Ainda de acordo com a delegada, Luís preferiu o silêncio e não assumiu sozinho o crime. Contudo, além das provas materiais, o autor confessou a autoria em entrevista à revista Veja, na semana passada.

 

“Concluímos que ele saiu de casa com martelo, com a intenção de roubar e matar a musicista”, disse a delegada Gabriela. O criminoso foi indiciado pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte) e ocultação de cadáver. Ele pode ser condenado com a pena máxima de 30 anos de prisão.


Outro preso por envolvimento na morte da jovem, Anderson Sanches Pereira, 31 anos, deverá responder criminalmente pela receptação do Gol de modelo antigo da vítima – roubado no ato do assassinto, e Ronaldo da Silva Olmedo, 33 anos, por tráfico de drogas.

Divulgação/Polícia Civil

Mayara Amaral

Os três envolvidos na morte da musicista continuam presos


O CASO

Mayara foi brutalmente assassinada a golpes de martelo, na madrugada do dia 25 do mês passado, em quarto de motel, localizado no Jardim Panorama, em Campo Grande. Para a polícia, Luís planejou o crime e atraiu a vítima ao endereço para matá-la. Os dois eram amigos havia cerca de três meses e tiveram um “romance”, por isso combinaram o encontro no motel.


A jovem foi achada morta próximo da MS-080, na região do inferninho, com perfurações na cabeça e o corpo parcialmente carbonizado. Depois do crime, o automóvel e outros pertences da musicista foram partilhados entre Luis, Anderson e Ronaldo.

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