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Executivo Sexta-feira, 12 de Abril de 2024, 17:24 - A | A

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Povos Indígenas

Ação da SEC em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas foi realizada nesta quinta-feira

Ato faz parte de programações previstas ao longo do mês

Mariana Piell
Capital News

Paula Maciulevicius/SEC

Ação da SEC em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas foi realizada nesta quinta-feira

Apresentação da dança Hiyokena Kipâe

A primeira ação itinerante do “Aldear Espaços”, da Subsecretaria de Políticas Públicas para Povos Originários, pasta ligada à Secretaria da Cidadania (SEC) em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas, foi realizada na última quinta-feira (11). Mato Grosso do Sul possui mais de 116 mil indígenas divididos em oito etnias: Guarani, Kaiowá, Terena, Kadiwéu, Ofaié, Kinikinau, Atikum e Guató.

Atividades como orquestra, grupo de dança, comidas típicas e artesanato foram apresentados na própria secretaria, no complexo de blocos do Governo do Estado onde funcionam Ageprev, Escolagov e Fundesporte.

A abertura do evento foi realizada pela orquestra indígena, seguida da introdução da dança Hiyokena Kipâe, nome terena que significa dança da Ema. A apresentação típica possui 12 passos e leva até 1h40 minutos para ser apresentada. “Aqui nós fizemos apenas três passos, foi só mesmo uma introdução dessa dança de preparativo para a guerra e a volta da batalha”, explica Adolfo Loureiro, cacique da aldeia Vivendas do Bosque.

Fernando Souza, subsecretário de Políticas Públicas para Povos Originários, pontua a necessidade de ocuparem espaços. “Vamos passar com o nosso povo, através da música, dança e da culinária, em diversos espaços aqui do Governo, tanto no executivo quanto no legislativo e judiciário, no sentido de mostrar que nós existimos, que nós somos presentes aqui no Estado de Mato Grosso do Sul, e assim promover uma interculturalidade entre as populações indígenas e a sociedade para que haja mais diálogo, mais respeito, mostrando também que há espaço para todo mundo, e que todos nós somos cidadãos”.

O “Aldear Espaços" também teve degustação de pratos à base de mandioca, como Hî-hî, Jety mbichy e Pireka’i, e muitas frutas. “Essa mesa trouxemos para que a população externa, a sociedade em geral, conheça como era a nossa tradição na questão alimentar lá atrás, há 30, 40, 50, 60 anos e que ainda hoje é viva dentro dos territórios”, explica Fernando.

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