Campo Grande 00:00:00 Segunda-feira, 28 de Abril de 2025


Executivo Sexta-feira, 01 de Março de 2024, 09:39 - A | A

Sexta-feira, 01 de Março de 2024, 09h:39 - A | A

Meio Ambiente

Pesca do Dourado está proibida até março de 2025

Proibição fica em vigor até o dia 31 de março e a piracema encerrou nesta quinta-feira

Elaine Oliveira
Capital News

Pesca e Companhia

Peixe Dourado

Peixe Dourado

A proibição da pesca do Dourado foi prorrogada por mais um ano pelo Governo de Mato Grosso do Sul. A decisão foi publicada na edição extra do DOE-MS (Diário Oficial de MS) na tarde da quinta-feira (29).

Segundo a publicação a proibição fica em vigor até o dia 31 de março de 2025. O projeto de lei traz exceção para a modalidade ‘pesque e solte’, bem como para o consumo dos pescadores profissionais, ribeirinhos para consumo próprio, e os exemplares criados em cativeiro.

Já a pesca do dourado estava proibida até dezembro de 2024, por força da Lei 5.231 de 10 de janeiro de 2019 estabelecendo moratória de cinco anos para captura da espécie. A Assembleia Legislativa aprecia matéria a respeito da dilatação dessa norma.

Com relação às espécies consideradas exóticas, não há cota exigida pelo órgão ambiental para pesca e transporte. O pescador pode levar qualquer quantidade que conseguir pescar. São consideradas exóticas (não pertencem à fauna local) as espécies apaiari, bagre africano, black bass, carpa, peixe-rei, sardinha-de-água doce, tilápia, tucunaré, zoiudo, tambaqui.

Fim da Piracema

O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) alerta os pescadores para as regras vigentes no Estado, como as cotas de pescado e o pesque e solte, além da necessidade da emissão da Carteira de Pescador Amador, licença ambiental para quem pratica a pesca amadora.

A pesca esteve proibida no Estado desde o dia 5 de novembro do ano passado. É o período de defeso, popularmente conhecido como Piracema, quando os cardumes sobem os rios em direção às cabeceiras para a desova e a reprodução das espécies com qualidade.

Esse percurso é longo e cheio de contratempos – como cachoeiras, corredeiras – o que faz com que os peixes protagonizem cenas incríveis de saltos e muito barulho. Vendo isso, os indígenas chamaram o fenômeno de pira (peixe) cema (subida, saída), dando origem ao nome do período.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS