A Prefeitura de Campo Grande decretou neste sábado (26) situação de emergência na saúde por 90 dias, devido ao aumento expressivo de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e à falta de leitos hospitalares na rede pública. A decisão foi tomada durante reunião do Centro de Operações de Emergência (COE) para Doenças Respiratórias e Arboviroses.
A medida, publicada em edição extra do Diogrande, permitirá que a gestão municipal adote estratégias operacionais para agilizar atendimentos e enfrentar a sobrecarga no sistema de saúde.
Segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Mato Grosso do Sul já registrou 1.940 hospitalizações e 27 mortes por SRAG em 2025.
Durante a reunião, foi informado que nenhum hospital da rede privada possui capacidade para ampliar leitos destinados ao atendimento do SUS, agravando especialmente a situação nas UTIs pediátricas.
A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, reforçou que o decreto é fundamental para a adoção de medidas emergenciais, diante do cenário crítico que afeta principalmente crianças e adolescentes.