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Política Quinta-feira, 27 de Abril de 2017, 09:27 - A | A

Quinta-feira, 27 de Abril de 2017, 09h:27 - A | A

Governo Temer

Aprovada pela Câmara, reforma trabalhista segue para Senado após sinal verde dos deputados

Projeto foi aprovado com 296 votos a favor, com 177 contrários;

Liniker Ribeiro
Capital News

J.Batista/Câmara dos Deputados

Câmara aprovou reforma trabalhista na noite dessa quarta-feira

Plenário da Câmara durante votação do projeto de reforma trabalhista

Com 296 votos a favor e 177 contrários, a proposta de reforma trabalhista feita pelo presidente em exercício, Michel Temer, foi aprovada pela Câmara dos Deputados e agora segue para votação no Senado. A sessão que teve início na manhã de ontem (26), durou pouco mais de 13h e chegou ao fim por volta das 2h06 desta quinta-feira (27).

Dez destaques apresentados pelos partidos de oposição e por partidos da base aliada que pretendiam modificar pontos do projeto (PL 6.786/16), foram rejeitados. Os outros destaques que seriam votados nesta quinta-feira foram retirados pela oposição e, em troca, se comprometeu a não obstruir a votação da Medida Provisória (MP) 752/16, que cria regras para a prorrogação e relicitação de contratos de concessões de ferrovias, rodovias e aeroportos.

Entre as rejeitadas, os deputados não aprovaram o texto que pretendia excluir proposta a possibilidade de contratação contínua e exclusiva de trabalhadores autônomos sem caracterizar vínculo trabalhista permanente, o que permitiria que as empresas demitissem empregados e os recontratassem mais tarde como trabalhadores sem os direitos trabalhistas de um trabalhador normal.

“Dessa forma, o trabalhador não tem mais direito a Fundo de Garantia do Tempo de Serviço [FGTS], a 13º e a nenhum direito trabalhista”, criticou o deputado André Figueiredo do PDT, partido autor da proposta contrária à medida. A mudança foi rejeitada por 258 votos contrários ante apenas 158 favoráveis.

Apenas um destaque apresentado foi aprovado e mantido no projeto. De acordo com o texto da proposta,  o ponto que impõe uma quarentena de 18 meses para que um trabalhador que venha a ser demitido de uma empresa possa ser novamente contratado como terceirizado pela mesma empresa.

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