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Política Sexta-feira, 05 de Junho de 2020, 14:46 - A | A

Sexta-feira, 05 de Junho de 2020, 14h:46 - A | A

Epicentro

Deputados debatem sobre Dourados que se tornou o epicentro de casos do Covid-19 no Estado

O tema foi abordado durante a sessão virtual desta semana

Juliana Brum
Capital News

O tema sobre Dourados, a segunda maior cidade do Mato Grosso do Sul, ter se tornado nesta última semana o epicentro de casos de Covid-19 no Estado, fez com que os deputados tocassem sobre o tema durante a sessão remota.

 

ALEMS

Deputados devem analisar cinco propostas nesta quarta-feira

Barbosinha com preocupação falou sobre casos dos indígenas da região

 

Com tom de preocupação o deputado Barbosinha (DEM) durante sessão ordinária desta quinta-feira (4), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), que pediu providências da prefeitura da cidade.

 

O parlamentar citou a indignação exposta em um vídeo do cacique Israel, em que teria que socorrido uma indígena de sua aldeia em veículo particular após ter atendimento negado pelo SAMU. “O cacique ligou e não sabia quem iria atender, acabou levando-a ao hospital da missão Kaiowá. Vivemos um momento grave em Dourados, a curva está ascendente, é fundamental que tenhamos protocolos escritos para que as emergências sejam atendidas. Precisamos de regulação dos leitos para que não seja inviabilizado o sistema de Saúde Pública”, disse Barbosinha.

 

Segundo o deputado é preciso que a prefeitura “oriente com clareza” e faça hospitais de campanha. E também ressaltou sobre a carga que os bombeiros têm enfrentado naquela cidade.

 

Já o deputado Neno Razuk (PTB) expôs que também acompanhou o caso do indígena e defendeu o SAMU. “Quando a pessoa liga para o SAMU tem um questionário a ser respondido e o SAMU não viu a urgência no atendimento, por isso não foi. Tanto é que a senhora foi levada de forma particular, fez a consulta e foi liberada. Não foi internada. Ou seja, o SAMU não errou e fez o atendimento de excelência. Quanto à prefeitura, disseram-me que foi disponibilizada ambulância para atender as aldeias, sendo que isso era um trabalho da Funai, além de disponibilizar leitos em hospitais particulares. O que preocupa é que até ontem, dos 74 infectados, 25 eram crianças e  faltam leitos de UTI pediátrico. Em Campo Grande só tem sete. Em Dourados só tem 3 e só. É o que tem na rede pública, temos que cobrar ação efetiva do Estado para ampliar isso”, ressaltou.

 

O vereador do MDB Renato Câmara puxou seu discurso para o tom de parcerias e pacificação e união dos Poderes, SAMU, Bombeiros e executivo local. 

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