Governador de São Paulo João Dória (PSDB) está nas prévias tucanas para a eleição à presidência em 2022, junto com os Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul,o senador pelo Ceará Tasso Jereissati e o ex-prefeito de Manaus (AM) Arthur Virgílio. “Prévias não dividem, engrandecem. Aqui estamos dando o primeiro passo da nossa campanha nas prévias do PSDB”, disse o governador.O tucano de SP ainda relatou que: “o PSDB não é a terceira via, é a melhor via”, contra a polarização formada entre Bolsonaro (Sem Partido) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). ”Queremos trazer uma alternativa que não seja Lula, nem Bolsonaro, não será o terror, nem o horror. Será uma terceira via”, declarou Doria.
Durante a coletiva de imprensa nesta sexta-feira (9), Dória falou sobre o presidente da república Jair Bolsonaro (Sem Partido) durante coletiva de imprensa em Mato Grosso do Sul nesta sexta-feira (10). "Este espírito autoritário do presidente Bolsonaro não tem amparo na população brasileira, no Supremo e no Congresso. Seria um retrocesso imaginar qualquer ato autoritário que viesse a impedir as eleições de 2022. Golpe é criticar e colocar dúvidas sobre as eleições eletrônicas”, disse Doria ao ser perguntado sobre as declarações de Bolsonaro contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso.
Dória se manifestou sobre a questão dizendo: “Eu repudio qualquer posicionamento semelhante a esse, não apenas contra o TSE como também na pessoa do ministro Luis Barroso. Bolsonaro mais uma vez mostra sua verve autoritária, seu negacionismo, seu autoritarismo e seu desprezo pela vida".
Luta pela vacina
Durante a coletiva, Dória também falou sobre a vacina e a luta que teve para trazer para São Paulo. “Foi na defesa exatamente da existência daquilo que a consciência das pessoas de bem determina, a consciência das pessoas de bem determinaram sim a busca da vacina, a busca da proteção, a busca do distanciamento, do isolamento do uso de máscaras, a obediência a ciência, medicina, foi exatamente isso que nós fizemos,não nenhum intuito de ordem eleitoral, mas sim o sentimento humanitário de proteção de vida como aliás, feito aqui também no estado de Mato Grosso do Sul, nós fizemos em São Paulo, [...] os governadores do Brasil protegeram a população do Brasil, foi graça aos governadores do Brasil que nós temos a população protegida, porque o número hoje de 528 mil mortes, poderíamos ter a projeção algorítmica da ciência, mais de 750 mil mortos hoje, se não tivéssemos feito os mecanismos de proteção de quarentena e o estímulo a vacina. Fui, sou e continuarei,sendo defensor da vida, da vacina e da existência, e como governador de São Paulo, nós compramos vacina e não cloroquina", relatou.
João ainda complementou citando o comando dos governadores tucanos. "Os governadores do PSDB [...] nós nos mobilizamos em torno da vacina, nós recomendamos, nem compramos cloroquina, nós fizemos os programas de quarentena dos nossos estados. Os três estados, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio Grande do Sul, onde temos governadores tucanos, recomendaram e tornaram obrigatório, o uso de máscara, distanciamento, programas que obrigaram e determinaram que as pessoas, antes de ingressarem em transporte coletivo, usassem máscara, programas de recomendação, para uso do álcool em gel e outras medidas sanitárias, para proteger vidas. Os governadores do PSDB, cumpriram a sua obrigação em defesa da vida, da ciência e das vacinas", disse.