Com a pré-candidatura de André Puccinelli para governador colocada, o MDB busca apoios e possíveis composições de chapa para fortalecer a disputa nas eleições de outubro. Líderes do partido estão empenhados agora em trazer a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP) para a chapa como candidata ao Senado Federal. Tereza é também disputada pelo PSDB para compor com o pré-candidato Eduardo Riedel.
A opção do MDB entre os filiados para a disputa da única vaga em disputa do Senado é do empresário e ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa. Em pesquisa recente do Instituto Ranking, ele foi lembrado por 6,4% dos eleitores na pesquisa estimulado e apenas 1,8% na espontânea, o que mostra ser pouco conhecido no Estado, o que reflete também na sua baixa rejeição. Apesar dos números, Waldeli vê pontos positivos. "Ter o menor índice de rejeição entre os possíveis candidatos a disputar o Senado Federal da mais uma injeção de ânimo em mim e no nosso grupo para tralharmos todas as possibilidades", disse o Emedebista.
A busca de PSDB e MDB para estar ao lado de Tereza Cristina também explicada pelos números. Segundo a Ranking, a ex-ministra foi lembrada por 38,4% na pesquisa estimulada e 10,5% na espontânea. Chama atenção, porém, o alto número de indecisos, passando dos 43%. O desconhecimento do eleitor sul-mato-grossense também é visto na pesquisa espontânea, com 12,3% apontando Rose Modesto (União Brasil) como possibilidade de voto. A deputada federal é, na verdade, pré-candidata ao Governo do Estado.
PSDB na frente
Na última visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Estado, Riedel saiu na frente, andando à tiracolo com Tereza Cristina em todos os momentos. O PSDB ainda não apontou nome para ser o pré-candidato do partido ao Senado, guardando essa vaga justamente para uma composição com o PP, da ex-ministra.
Entre os pré-candidatos à vaga do Senado de Mato Grosso do Sul, estão confirmados também o ex-ministro da Saúde do Governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), o ex-juiz Odilon de Oliveira (PSD), o advogado e professor da UFGD Thiago Botelho (PT) e o ex-promotor Sérgio Harfouche (Avante).