A ministra da Agricultura e Abastecimento, Tereza Cristina, anunciou sua saída do União Brasil para o Progressistas (PP), como o que já havia sendo ventilado. Além disso, ela falou que o partido que ela está indo embarcar, está de portas abertas ao seu grupo político, que inclui deputados estaduais, prefeitos e vereadores do Estado.
A notícia foi publicada no Facebook, na última segunda-feira (21).
“Sempre trabalhei para abrir portas e não para fechá-las, agregar e não desagregar, somar forças e unir lideranças. Esse sempre será o meu pensamento e minha postura. Tão logo aconteça a minha filiação ao Partido Progressistas (PP), o meu grupo, que inclui os dois deputados estaduais – Barbosinha e Zé Teixeira, além de prefeitos e vereadores terão as portas abertas para se juntarem à minha nova sigla. Vim para somar e não dividir”.
Com esse arranjo, a ministra se coloca com uma forte opção ao Senado Federal, já que este ano a disputa será acirrada, pois está disponível apenas uma vaga. No entanto, ela terá o apoio do atual governador Reinaldo Azambuja e do pré-candidato ao governo do Estado, pelos tucanos, Eduardo Riedel.
Outra opção, que também vem sendo aventada nos bastidores de Brasília (DF), é a possibilidade da ministra ser vice na chapa que buscará a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Janela
Começa na quinta-feira (3) e vai até 1º de abril o prazo para deputados federais e estaduais mudarem de partido sem correr o risco de perder o mandato. Mesmo antes da chamada janela partidária, 39 deputados já deixaram a legenda pela qual foram eleitos em 2018.
Por enquanto, o número é bem menor em comparação com a legislatura passada, quando 117 deputados mudaram de sigla no mesmo intervalo de tempo (entre 1º de fevereiro de 2015 e 24 de fevereiro de 2018).
Até o momento, o partido mais beneficiado com as trocas partidárias foi o PL, que ganhou 11 deputados e perdeu apenas 3. Em seguida, o Republicanos recebeu 4 deputados e perdeu 1.