O MPE (Ministério Público Estadual), no final da tarde de ontem (19), pediu o afastamento temporário do presidente em exercício da Câmara Municipal de Campo Grande, Flávio Cesar (PT do B), e dos vereadores Airton Saraiva (DEM), João Rocha (PSDB), Carlão (PSB), Chiquinho Telles (PSD), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Carla Stephanini e Paulo Siufi (PMDB).
A decisão foi baseada dentre outros argumentos, no suposto constrangimento feito pelos vereadores em relação à parlamentar Luiza Ribeiro (PPS), durante ao uso da palavra livre na tribuna logo após o depoimento dela nas investigações na suspeita dos 8 vereadores terem participado de um esquema de compra de voto, par cassar o prefeito Alcides Bernal.
O pedido de afastamento pelo MPE foi protocolado na quarta-feira (18), na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos, Individuais e Homogêneos e é assinado pelos promotores Thalys Franklyn, Fernando Zaupa, Cristiane Mourão Leal Santos, Tiago Di Giulio Freire e Fabio Ianni Goldfinger, responsáveis pela Força-Tarefa do MPE.
Segundo a investigação as articulações para a cassação de Alcides Bernal vieram à tona durante a Operação Lama Asfáltica, feita pela PF (Polícia Federal), que apontou que houve um esforço de empresários e agentes políticos, além de terceiros, para tirar o atual prefeito do cargo.