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Política Sexta-feira, 11 de Março de 2016, 12:56 - A | A

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Prazo estipulado

Promotores querem fixação de data para executar prisão de Lula

O pedido de prisão, feito nesta quinta-feira (10), será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes, da 4ª Vara Criminal de São Paulo

Gilmar Lisboa
Capital News

Deurico/Capital News

Foto do Lula, Luiz Inácio Lula da Silva

Lula poderia mobilizar sua "rede", alegam promotores que querem a sua prisão

Os promotores do Ministério Público de São Paulo que pediram a prisão preventiva de Lula nesta quinta-feira (10) requisitaram também autorização à Justiça para 'fixar a data da respectiva execução e cumprimento dos mandados'.

 

O pedido de prisão será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes, da 4ª Vara Criminal de São Paulo, segundo o site de Veja.


Citando o jornal O Estado de S.Paulo como fonte, o site de Veja assinala que os promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique de Moraes Araújo pedem: "Em caso de deferimento, que os mandados sejam entregues em mãos a um dos promotores de Justiça subscritores da denúncia, a fim de que sejam posteriormente cumpridos na forma a ser estabelecida pelo Ministério Público, inclusive com uso de força policial, caso necessária, com evidente respeito à legislação vigente, tudo a fim de obter a melhor forma de operacionalização das medidas, evitando violação dos direitos fundamentais dos denunciados".


Os promotores também pediram, lembra a reportagem, a prisão de Léo Pinheiro e de executivos da OAS, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.


O site recorda que Lula é acusado de atentar contra a ordem pública ao desrespeitar as instituições que compõem o sistema de Justiça, especialmente a partir do momento em que as investigações do Ministério Público do Estado de São Paulo e da Operação Lava Jato se voltaram contra ele.


O Ministério Público alega, segundo o site, que, se não for preso, Lula poderia fugir facilmente, além de inflamar a militância para blindá-lo de qualquer investigação. "Os motivos são suficientes para permitir a conclusão de que movimentará ele toda a sua 'rede' violenta de apoio para evitar que o processo crime que se inicia com a presente denúncia tenha seu curso natural, com probabilidade evidente de ameaças a vítimas e testemunhas e prejuízo na produção das demais provas do caso", diz o MP, relata o site.

 

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