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Secretário Municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, participou da audiência pública na Câmara Municipal
Secretário Municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, participou da audiência pública na Câmara Municipal nesta segunda-feira (30). Foram detalhados contas referentes ao 2° quadrimestre do exercício financeiro de 2019.
Para Neto, Campo Grande tem um protagonismo indesejado, o município paga a conta de outros entes da federação. Mandam gente para Capital e não temos uma contrapartida. Dessa ótica, é problemático que Campo Grande assuma um encargo tão elevado.
A audiência foi convocada pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, composta pelos vereadores Eduardo Romero (presidente) (PROS), Odilon de Oliveira (PDT) (vice-presidente), Delegado Wellington (PSDB), Betinho (Republicanos) e Dharleng Campos (PP).
Ainda conforme o secretário, a epidemia de dengue enfrentada no início do ano pesou nos cofres públicos. Ele cita como exemplo os investimentos em saúde realizados este ano, que chegam a 20,32% do orçamento. O limite mínimo, por lei, é 15%.
“Não tem sido fácil. Temos muitas dificuldades e esse ano não tem sido diferente. Tivemos esse ano uma epidemia de dengue, o que refletiu em um aumento da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), que absorveu e consumiu boa parte de nossas reservas, nos colocando em uma posição de fragilidade em relação ao ano passado”, continuou.
Receitas e despesas
Os dados apresentados durante a audiência mostram que as receitas arrecadadas no 2º quadrimestre em todas as fontes cresceram 11,30% em relação ao mesmo período do ano passado, passando de R$ 2.158.033.671,52 para R$ 2.401.860.992,37.
As despesas, por outro lado, também cresceram: passaram de R$ 1.879.147.075,02 para R$ 2.094.197.910,66, um aumento de 11,44%.
Ainda conforme o secretário, não há discrepância nos números. O único “descompasso”, segundo ele, está no Tesouro: enquanto as receitas cresceram 7,15% (de R$ 1.152.018.448,21 para R$ 1.234.371.601,52), as despesas tiveram alta de 11,28% (R$ 960.453.942,26 para R$ R$ 1.068.761.335,65).
Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, o vereador Eduardo Romero destacou a importância da audiência pública na Casa: aproximar a população dos instrumentos de fiscalização do dinheiro público.