O Caos está visível quando ao abrir as páginas policiais, vemos crianças de 10 a 14 anos cometendo atrocidades com outras crianças da mesma idade, como aconteceu com a menina Gabrielly Ximenes Souza, 10 anos, que morreu após ser espancada por outras três meninas, por desavenças tão pequenas, em lugares onde se deveriam prevalecer o respeito, o companheirismo, a igualdade independente de quaisquer diferenças, a educação e a conscientização deveria ser mais abordada, do que a indiferença.
Autoridades policiais estiveram envolvidas no caso para que todos os pontos fossem esclarecidos, com relação a discussão, a um possível caso de bullying, ao atendimento realizado pelas unidades de saúde da cidade.
A família relata o descaso da Escola onde a menina estudava, segundo informações do Pai Carlos Roberto Costa de Souza, 40 anos, ao site JD1 Notícias, durante o velório da pequena Gabrielly, “Ninguém da escola manifestou qualquer tipo de solidariedade ou procurou a família, é como se um desconhecida tivesse morrido”, afirma Souza.
O caso ocorreu após a saída do colégio, a aproximadamente 100 metros da unidade educacional, e mesmo sabendo sobre relatos de desavença entre as envolvidas, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação (SED), responsável pela escola, informou que “embora tenha acontecido fora das dependências do colégio, o órgão acompanha o caso”.
Já a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Mato Grosso do Sul (OAB-MS), divulgou nota de repúdio com relação ao ocorrido, mesmo após o pronunciamento da Polícia, tratando o caso como “morte brutal”, de acordo com a nota divulgada, “A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB/MS), vem manifestar seu profundo REPÚDIO com relação a morte da jovem Gabrielly Ximenes Souza, de apenas 10 anos, brutalmente agredida na Escola Estadual Lino Villacha, em Campo Grande. A Ordem cobra de forma contundente a apuração dos fatos e circunstâncias por parte das autoridades competentes, bem como a punição rigorosa, nos termos da Lei, ante a agressão cometida e também a apuração dos responsáveis pela administração da escola onde ocorreu o fato”.
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