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“A escola não demonstrou qualquer tipo de solidariedade ou procurou a família”, afirma Pai da menina Gabrielly.
Nesta sexta-feira (07), o dia foi marcado pelo enterro da pequena Gabrielly Ximenes Souza, 10 anos, que morreu após ser espancada por outras três meninas, sendo uma de 9 anos e outras duas de 14. A história é quase inacreditável, ao se ouvir que crianças estão matando crianças, por desavenças tão pequenas, em lugares onde se deveriam prevalecer o respeito, o companheirismo, a igualdade, independente de quaisquer diferenças, a educação e a conscientização deveria ser mais abordada, do que a indiferença.
Carlos Roberto Costa de Souza, 40 anos, relatou ao site Jd1 Notícias, que ninguém da escola manifestou qualquer tipo de solidariedade ou procurou a família. “É como se uma desconhecida tivesse morrido”, diz Souza.
A irmã da pequena Gabrielly ouviu o diretor da escola, Olívio Mangoli, dizer que “não tinha nada a ver com a morte”, ao passar pelo enterro e sair rapidamente após ver a chegada da imprensa.
Ainda segundo relatos do jornal Jd1 Notícias, a Secretaria de Educação “acompanha os fatos” à distância, em nota reforçando que apesar de o fato ter iniciado em uma unidade educacional, foge o do alcance da mesma, uma vez que são realizados diversos trabalhos de conscientização.
A falta de generosidade, solidariedade ou qualquer ato dos órgãos públicos a família, em respeito a memória da pequena Gabrielly, torna o crime mais brutal e incompreensível, tornando ainda maior a sensação de impunidade. O fato de as ameaças terem começado na escola, poderiam ter obtido um desfecho totalmente diferente, se não fosse o descaso das autoridades, talvez essa seja a primeira demonstração de quão despreparados estão os profissionais ou a própria secretaria de educação ao especializar e capacitar os seus funcionários para serem mais humanos ao se tratar de educação e conscientização.