O setor de alimentação animal registrou um leve aumento em sua produção pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), gerando expectativas de quer o setor feche o ano com 4,1% de crescimento. Até setembro deste ano, foram produzidas 48,5 milhões de toneladas ante 46,8 milhões de toneladas de ração. Na produção de sal mineral, o aumento foi maior e alcançou 10%.
Mesmo com as incertezas em relação à economia e as dificuldades enfrentadas pela indústria brasileira, o agronegócio vai continuar mantendo seu ritmo. A indústria de alimentação animal deve fechar o ano com produção em torno de 67 milhões de toneladas de rações, alimentos para cães e gatos e sal mineral em 2014, com destaque para os setores de peixes, aquicultura e gado de leite e de corte.
Para o Sindirações, 2015 será um ano de incertezas e bastante complicado, e vai exigir compromisso das autoridades públicas para gerar e manter empregos. Na suinocultura, mesmo com a diminuição do custo do milho e farelo, e dos bons preços pagos aos produtores, a oferta de suínos para abate permanece alinhada à demanda, por causa da limitação do plantel de matrizes e reprodução de leitões, porque a procura por ração manteve-se praticamente estável, somando pouco mais de 11 milhões de toneladas até setembro.
