Para prevenir e controlar a resistência aos antimicrobianos, uma classe de fármacos muito usados em hospitais e receitados por médicos para tratamento em casa, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) proibir o uso excessivo de antimicrobianos na ração de animais.
Os estabelecimentos importadores ou fabricantes detentores deverão recolher os estoques remanescentes no comércio no prazo de 90 dias, contado a partir de quinta-feira (23). Segundo o ministério, as empresas que desejarem poderão reprocessar para fins de exportação o produto ainda existente em estoque ou aquele que venha a ser recolhido.
O antimicrobianos está associado ao surgimento de bactérias resistentes, causadoras de doenças mais difíceis de tratar, conforma a Agência Brasil. O uso racional desses fármacos está entre as metas definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o século 21. Por isso, o Mapa proibiu a importação, a fabricação e a comercialização dos antimicrobianos tilosina, lincomicina e tiamulina em aditivos melhoradores de desempenho de animais sadios.
Esses aditivos são produtos registrados pelo Mapa, adicionados intencionalmente à ração, com a finalidade de melhorar o desempenho dos animais sadios. A partir de agora, com a medida, ficam cancelados os registros desses aditivos destinados à alimentação animal. Essas substâncias, no entanto, continuarão autorizadas para uso veterinário, no tratamento de animais doentes.
Serviço
As empresas devem ainda informar o Mapa sobre o último lote fabricado, por meio do e-mail [email protected].