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Rural Terça-feira, 07 de Setembro de 2010, 07:36 - A | A

Terça-feira, 07 de Setembro de 2010, 07h:36 - A | A

Falta de chuvas pode prejudicar a próxima safra de cana, diz ETH

Da Redação (AS) - (www.capitalnews.com.br)

O atual tempo seco no centro-sul do Brasil está favorecendo a colheita de cana-de-açúcar e colaborando para a obtenção de um maior teor de sacarose em 2010/11, mas é possível que esse clima prejudique a próxima safra, afirmou nesta quinta-feira (2) o presidente da ETH Bioenergia, um dos maiores grupos do setor no Brasil.

"O nosso plano de plantio (para a próxima safra, em hectares) está mantido, mesmo que utilizemos irrigação... mas podemos ter problemas na próxima colheita", disse José Carlos Grubisich, em entrevista à Reuters, no intervalo de um evento em São Paulo.

Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também preveem que o clima pode ser um problema para a próxima safra. A seca poderia prejudicar o desenvolvimento da cana, que apresentaria menor porte em 11/12, segundo relatório da Conab publicado na revisão da estimativa de colheita 10/11 nesta quinta-feira.

A ETH tem como meta moer 12 milhões de toneladas de cana em 2010, 22 milhões em 2011 e 40 milhões de toneladas em 2012 e 2013.

Na semana passada, a companhia inaugurou um nova usina em Goiás, e até o final do ano haverá mais uma, em Alto Taquari (MT). No segundo semestre de 2011, serão outras duas, fazendo com que a ETH totalize nove usinas.

"O nosso modelo é crescer nos atuais polos de produção, nas mesmas regiões onde já temos nossas usinas, onde temos mais vantagens competitivas", disse Grubisich.

A ETH possui usinas em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e na região do Araguaia. "Vamos adensar esses polos."

Grubisich afirmou ainda que a ETH pretende gerar até 2012 o total de 2,7 mil gigawatts-hora (GWh) de energia a partir de biomassa, sendo que 70 por cento deste volume já está comercializado.

A companhia participou do último leilão de energia de reserva promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vendendo "um volume não muito relevante" de energia das usinas Eldorado e Alcídia.

"Se houver um novo leilão de biomassa e os preços forem competitivos podemos participar", completou Grubisich. (Fonte: Ruralnews)

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