Campo Grande 00:00:00 Domingo, 12 de Janeiro de 2025


Rural Quinta-feira, 22 de Julho de 2010, 12:00 - A | A

Quinta-feira, 22 de Julho de 2010, 12h:00 - A | A

Fórum pecuário quer mais fiscalização de vermífugos

Marcelo Eduardo - Capital News

Reunião do Fórum Permanente da Pecuária de Corte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) resultou em carta pedindo aumento na fiscalização quanto a produtos veterinários comercializados no País. O uso indevido – provocado pela falta de informação, principalmente, segundo a entidade – pode acarretar em prejuízo aos criadores e abatedouros. Vermífugos seriam os principais produtos que estariam gerando preocupações.

Problemas como estes já foram detectados no Estado, em maio, os Estados Unidos da América cancelaram as importações de carne bovina daqui por causa de um princípio ativo de vermífugo que poderia fazer mal à saúde do consumidor.

Atualmente, o Brasil tem 22 plantas habilitadas para exportação de carne bovina para os EUA: 4 delas ficam em Mato Grosso do Sul.

O encontro com o Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC) foi realizado na terça-feira (20), em São Paulo (SP), e a conclusão repercutida hoje (22) pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

De acordo com a assessoria de imprensa da Famasul, o presidente da CNA, Antenor Nogueira, na pauta do encontro – onde esteve presente o presidente da Comissão de Famasul, José Lemos Monteiro – estava a segurança da carne em relação aos perigos decorrentes de tecnologias utilizadas na pecuária.

No dia 12, representantes dos frigoríficos Marfrig e JBS, de Campo Grande, participaram de uma reunião para tratar do assunto na Famasul. Também estavam presentes representantes da Superintendência Federal de Agricultura (SFA-MS), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur).

Naquela ocasião, segundo assessoria da Famasul, José Lemos Monteiro apresentou uma lista de solicitação para os representantes dos frigoríficos, “entre as quais a possibilidade de haver contraprova à disposição do produtor e que o prazo de carência não se estenda além de 150 dias, tempo necessário para que o vermífugo não esteja mais presente na carne”.

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS