Mato Grosso do Sul não deve ficar apreensivo. A ministra italiana da Saúde, Francesca Martini, virá para o Estado, para tratar do aumento da cota de carne bovina vendida à Itália. Diferente do que havia sido informado, sua recusa à ir à Santa Catarina, devido ao asilo político dado ao ex-ativista italiano Cesare Battisti não foi uma recusa, mas a visita foi apenas suspensa.
A afirmação é do governador André Puccinelli, que declarou esta manhã que se a cota de importação da Itália for aumentada, Mato Grosso do Sul pleiteia da 20% a 40% dessa diferença.
Caso isso se concretize, seriam formadas duas join ventures, entre o grupo Bertin, outro italiano e o Friboi, para atender à demanda. Só o Bertin, citou Puccinelli, aumentaria os abates de 1,8 mil animais ao dia a 2,8 mil e geraria mais mil empregos.