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Rural Segunda-feira, 15 de Junho de 2015, 15:14 - A | A

Segunda-feira, 15 de Junho de 2015, 15h:14 - A | A

Plantio de Soja

MS reduz 92% casos de ferrugem asiática em dez anos

Na safra 2014/2015 o estado registrou 19 casos da doença, em 2005, foram constatadas 246 casos

Elizângela Lemes
Capital News

Divulgação/Assessoria

ferrugem asiática

Enquanto na safra 2014/2015 o estado registrou 19 casos da doença, em 2005, foram constatadas 246 casos

Em dez anos, período de 2005 e 2015, Mato Grosso do Sul reduziu em 92% o número de registros do fungo. Entre 15 de junho a 15 de setembro, todas as plantas de soja existentes nas lavouras devem ser erradicadas, por meio de produtos químicos ou equipamentos evitando incidência da doença na entressafra. Os mais de 10 mil sojicultores do Estado têm feito a lição de casa com o vazio sanitário e contribuído com a diminuição nos casos de ferrugem asiática.


Enquanto na safra 2014/2015 o estado registrou 19 casos da doença, em 2005, foram constatadas 246 casos. A justificativa para redução está no comportamento do agricultor. “Desde 2009, quando o vazio foi adotado como forma de proteção, produtores sul-mato-grossenses são receptivos quanto às datas de início e termino do período”, ressalta o presidente da Aprosoja/MS – Associação de produtores de Soja e Milho de MS, Mauricio Saito.


Conforme estabelece lei estadual, a medida tem o objetivo de prevenir, controlar e auxiliar na erradicação da ferrugem, uma das principais doenças que afeta a cultura. O fungo Phakopsora pachyrhizi Sydow se aproveita do clima mais ameno e úmido para proliferação, é por isso que durante 90 dias fica proibida a semeadura do grão no Estado.


Evitando a entrada do fungo, o produtor garante maior produtividade, mais lucro e menos custo com o manejo. “Quando ela aparece no início do cultivo é preciso entrar com correções e não prevenções, isso aumenta de 5% a 10% o custo de produção, já que, dependendo da temperatura e da região, serão necessárias várias aplicações de fungicidas”, explica o agrônomo, Leonardo Carlotto. explica o analista de grãos da Aprosoja/MS, Leonardo Carlotto.


Já é sabido que o vazio sanitário reduz o impacto negativo causado pela ferrugem asiática. Mas fora da propriedade, durante o transporte de soja nas rodovias, os grãos caem dos caminhões na beira da estrada e nascem. As plantas são chamadas ‘soja guaxa’ e, apesar de não terem sido semeadas, é responsabilidade do agricultor extraí-las.


Além de Mato Grosso do Sul, os estados da Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins cumprem com o vazio, com datas estipuladas de acordo com as condições climáticas de cada região. No Estado, equipes da Iagro – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal irão fiscalizar propriedades rurais verificando o cumprimento da medida no intervalo dos 90 dias.

(Com informações da Assessoria)

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