Governo MS/Cedida
Obras ajudam no escoamento da pecuário do Pantanal
O Governo de Mato Grosso do Sul tem como meta criar uma rota rodoviária estadual de 1.000 km e integrar os municípios do Pantanal, desde as regiões Norte (Sonora, Coxim, Rio Verde e Rio Negro)), Oeste (Aquidauana, Miranda e Corumbá) e Sul (Porto Murtinho), com conexão a Bodoquena, Bonito e Jardim, principais destinos de ecoturismo. De acordo com o órgão, essas obras futuras e que já foram realizadas, ajudam o escoamento dos bovinos, principalmente na época de cheia dos rios.
Integrando os pantanais
Com recursos do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário), o Estado executou várias frentes de obras entre Bonito, Bodoquena, Porto Murtinho e Miranda e hoje executa o trecho de maior desafio dentro da planície pantaneira, a ligação de Corumbá com Rio Negro, Rio Verde e Coxim, região conhecida por Nhecolândia. “Não são longas distâncias, contudo não havia estrada implantada e o caminho é arenoso, intransponível na cheia”, diz Governo.
Além do cascalhamento de 40 km da MS-228, a partir da Curva do Leque (entroncamento com a MS-184, trecho da Estrada-Parque, em Corumbá), a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), executa outros 19 km da mesma rodovia entre a Vazante do Castelo e a Fazenda Conceição, entre Aquidauana e Rio Verde. Também foram implantados com aterro 34 km da MS-423, descendo a Serra da Alegria (Rio Verde) até a Fazenda Morrinho (Corumbá).
Governo MS/Cedida
Obras ajudam no escoamento da pecuário do Pantanal
Os investimentos ultrapassam R$ 40 milhões e está projetada também a implantação da MS-214, interligando os pantanais do Paiaguás e Nhecolândia, a partir de Coxim, na confluência da ponte de concreto sobre o Rio Taquari. Numa segunda etapa, será implantada a estrada que liga a ponte a Serra da Alegria, completando uma logística por terra que o pantaneiro jamais imaginou em mais de 200 anos de ocupação do bioma pelo homem e o gado.
Sonho de pantaneiro
Para o presidente do Sindicato Rural de Corumbá, Luciano Leite, as estradas vão valorizar o gado e facilitar a saída desses animais na cheia, reduzindo custos de transporte. “A Nhecolândia é a maior produtora de boi gordo, abastecendo 40% do nosso mercado”, disse.
Arquivo/Edemir Rodrigues
Boiada do Pantanal do Nabileque em direção a Bodoquena, pela MS-243
