Em Mato Grosso do Sul, produtores rurais e cooperativas esperam reduzir os custos de produção e melhorar o escoamento com os futuros investimentos privados nas ferrovias do Estado. Entre elas estão os planos de concessão da Nova Ferroeste, a licitação da Malha Oeste e novos aportes financeiros para Ferronorte.
Com esta perspectiva positiva de investimentos no setor privado, os produtores já se animam para reduzir as despesas e melhorar as condições de escoamento. Eles alegam que precisam dispor desta alternativa (ferrovias), para não ficarem apenas dependentes das rodovias.
O projeto da Ferroeste teve avanços na fase de estudos de viabilidade, com apresentação prévio da análise de demanda e traçado da nova malha. A expectativa do governo de Mato Grosso do Sul e Paraná é concluir a proposta e levar para leilão, na Bolsa de Valores, em novembro deste ano. A intenção é a concessão à iniciativa privada, que vai construir a nova malha de 1.285 quilômetros de extensão.
De acordo com a assessoria, o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, destacou que existe a expectativa de investimento de R$ 500 milhões pela Rumo. “Essa ferrovia entra em Costa Rica e sai em Aparecida do Taboado, onde temos dois terminais de carga, um em Chapadão e outro de celulose em Aparecida”.
Verruck ainda citou a nova licitação da Malha Oeste, que já está na fase dos estudos de viabilidade e depois audiências públicas, para chegar ao processo de relicitação do trecho. “A empresa Rumo entregou o comando ao governo federal de volta e agora a malha será relicitada, com novos investimentos”.