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Rural Sexta-feira, 17 de Julho de 2009, 16:28 - A | A

Sexta-feira, 17 de Julho de 2009, 16h:28 - A | A

Produtores rurais de Três Lagoas discutem Legislação Ambiental hoje

Alessandro Perin - (www.capitalnews.com.br)

A Federação da Agricultura e Pecuária de MS – FAMASUL, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e o Sindicato Rural de Três Lagoas promovem hoje, dia 17, a partir das 19 horas, na sede da entidade a palestra “Atualização da Legislação Ambiental Brasileira”. O advogado e engenheiro agrônomo Rodrigo Justus Brito, da CNA, está apresentando e ouvindo os produtores rurais sobre as propostas de alterações da legislação ambiental. “Queremos redefinir as Áreas de Preservação Permanentes (APP`s) no Brasil. Nenhum País entregou dois terços para legislação ambiental ”, enfatizou Brito.

Desde o ano passado, segundo Rodrigo Justus, a CNA vem discutindo o tema com os produtores rurais e, com o discurso recente do ministro do Meio Ambiente Carlos Minc que chamou a categoria de “vigarista”, o trabalho ganhou força. “Este ano intensificamos na seqüência a rodada de palestras; de 27 Estados, já fizemos 15. Talvez o ministro tenha exagerada na dose; é questão de ordem técnica e científica não se pode baixar o nível do debate. É a estabilidade do agronegócio que mantém o País em pé; a legislação tem que ser revista sem paixões, com objetividade”, comentou.

Atuante no setor agropecuário há 20 anos, o palestrante apresentou os princípios para construção de um novo código florestal. “Eles são baseados em três questões; reconhecimento histórico, identificação técnica-científica e recuperação e conservação do Meio Ambiente”, citou.

Meio Ambiente

O presidente da FAMASUL, Ademar Silva Júnior, o momento de discussões sobre legislação ambiental já exige um novo comportamento do pecuarista. “O produtor rural tem o defeito de querer tranqüilidade para poder trabalhar e se exclui de discussões. Hoje ele vê a necessidade de participar, agora que estamos com o assunto na América do Sul. A Europa não mantém 1% das coberturas vegetais e 88.6% do Pantanal estão preservados pelo produtor rural. Então, observa-se que o nosso produtor é preocupado com o Meio Ambiente e queremos dividir com toda sociedade brasileira qual é modelo que devemos seguir de conservação ambiental. Nós temos um código florestal desatualizado e difícil de entender na íntegra”, disse. (Com informações da assessoria)
 

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