O desafio de produzir alimentos para a população mundial se tornou mais difícil com a crise financeira e requer vontade política dos governantes tanto de países ricos quanto de emergentes, na avaliação do diretor-geral da Agência das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Jacques Diouf.
Diouf manteve uma série de reuniões com o governo brasileiro e voltou a defender que, para se acabar com a fome no mundo, é necessário que os países ricos invistam por ano US$ 30 bilhões. Somente assim, em 2050, de acordo com estimativas da FAO, seria possível alimentar os 9 bilhões de habitantes da terra.
– O maior problema que temos no mundo é o de aumentar a produção e a produtividade tanto nos países ricos e nos países emergentes – disse.
Para o diretor-geral da FAO, a questão da alimentação não se resume apenas a um problema econômico, ele também é político e está relacionado ao acesso às novas tecnologias de produção. (Fonte: Agênica Safras)
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