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Rural Terça-feira, 16 de Junho de 2015, 17:33 - A | A

Terça-feira, 16 de Junho de 2015, 17h:33 - A | A

Eixo do agronegócio

Receita das Exportações de soja no Centro-Oeste triplicaram para US$ 5 bi em 2015

Entre janeiro e maio de 2005, as exportações atingiram a cifra de US$ 1,6 bilhão

Elizângela Lemes
Capital News

Divulgação/Famasul

soja 2014/2015

Exportações de soja do Centro-Oeste cresceu em dez anos de US$ 1,6 bilhão para US$ 5 bilhões

As exportações de soja do Centro-Oeste triplicaram o valor em apenas uma década. Entre janeiro a maio de 2005, a receita dos embarques internacionais de soja eram de US$ 1,6 bilhão. No mesmo período de 2015, atingiram a cifra de US$ 5 bilhões. Os dados são da Secretaria do Comércio Exterior, apurados pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).


Segundo a assessoria da Famasul, o resultado demonstra o potencial produtivo da região que é líder nacional em exportação do segmento. A receita de US$ 5 bilhões é responsável por 45% do resultado total, considerando que entre janeiro e maio deste ano os embarques internacionais de soja do Brasil somaram US$ 11,1 bilhões.  As vendas externas do complexo soja (soja em grão, farelo de soja e óleo de soja) totalizaram 12,6 milhões de toneladas entre janeiro e maio deste ano, 75,5% a mais que em janeiro e maio de 2005, quando as vendas chegaram a 7,187 milhões de toneladas.


Para a gestora do Departamento de Economia do Sistema Famasul, Adriana Mascarenhas, o resultado da última década reforça o status que a região Centro-Oeste tem de maior celeiro de grãos do país. "Quando o assunto é soja e milho, conseguimos nos destacar em diferentes parâmetros, somos campeões em produção, área, produtividade, exportação e também saímos na frente quando o assunto é tecnologia aplicada ao campo. Nosso produtor também é atento ao andamento do mercado, acompanha o mercado futuro e consegue vender no melhor momento, além de estar sempre atento aos seus custos de produção".


Bienal dos Negócios da Agricultura
Para evidenciar a força produtiva do Centro-Oeste, considerado o eixo do agronegócio, será realizada nos dias 31 de agosto e 1º de setembro, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande/MS, a 3ª edição da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central - “Conectando o campo e a cidade".

Divulgação/CNA

bienal agricultura

Bienal da Agricultura acontece entre os dias 31 de agosto e 1º de setembro na Capital (Foto do evento em Cuiabá/MT)


A iniciativa discutirá questões estratégicas do setor, palestras, workshops e painéis de discussão. Além de demonstração de tecnologias de empresas ligadas ao setor, o evento terá discussões técnicas de temas específicos nas áreas da agricultura, pesquisa, ciência, tecnologia, clima e educação. Na véspera do evento, terá um encontro para jornalistas com o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.


A Bienal acontece a cada dois anos, realizada rotativamente nas capitais dos Estados do Centro-oeste. A primeira ocorreu em Goiânia, depois em Cuiabá e agora é a vez de Campo Grande. A organização fica a cargo das federações de agricultura e pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Mato Grosso (Famato), Goiás (Faeg) e Distrito Federal (Fape-DF).


A feira é promovida pelas federações agropecuárias do Brasil Central, entidades que trabalham na defesa do produtor rural, agrupam serviços de aprendizagem e sindicatos  e fazem parte da Confederação da Pecuária e Agricultura do Brasil (CNA), que atua no âmbito político nacional e tem representantes nos 26 estados e no Distrito Federal.

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