A secretária estadual de Produção, Tereza Cristina Côrrea da Costa Dias disse em vídeo publicado no You Tube que o caso do animal que morreu no Paraná, em 2010, suspeito da presença de uma proteína modificada que pode levar a doença da vaca louca, está descartado para o rebanho de Mato Grosso do Sul. “Temos uma Lei estadual de 2008 que garante que todos os animais não recebem ração com insumos como cama de frango ou farinha de carne ou de osso. Isso é proibido” garante.
Tereza Cristina disse que, se o Iagro for à propriedade e verificar que os animais comem este tipo de insumos, a propriedade é interditada, os animais mandados para abate e o produtor não recebe nada por eles.
“Eu quero deixar a população absolutamente tranquila sobre o consumo de carne bovina. Não existe nenhum tipo de problema. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) manteve a classificação do Brasil como risco insignificante para a EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina), nome técnico da doença. E também continua mantendo o status sanitário do Brasil como risco irrelevante” afirma.
O Japão havia anunciado a suspensão da importação de carne processada do Brasil e o temor é que outros mercados também deixem de comprar a carne brasileira. “O mercado vive de fofoca e especulação. Mesmo sem nenhum motivo”, afirma a secretária estadual de Produção.
Os maiores compradores da carne bovina do estado são Rússia e países do Oriente Médio. O Japão importa pouca carne de Mato Grosso do Sul, entretanto a expectativa é que os japoneses revejam o veto após verificarem os procedimentos adotados pelo governo brasileiro.
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