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Saúde Quinta-feira, 31 de Julho de 2008, 13:31 - A | A

Quinta-feira, 31 de Julho de 2008, 13h:31 - A | A

CRM defende ampliação urgente de leitos na Santa Casa

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

O presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS), Sérgio Renato de Almeida Couto, voltou a defender ontem (30/07) medidas urgentes para reverter a situação precária do atendimento aos pacientes críticos em Campo Grande.

Couto, que participou de reunião com os gestores públicos e representantes do Ministério Público Estadual (MPE), alertou que há medidas de caráter emergencial a serem tomadas, como a ampliação dos leitos em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e Unidade Intermediária da Santa Casa.

“Deve haver a disposição dos gestores públicos de sentar e resolver de que forma isso pode ser viabilizado. Mas essa é uma ação para ontem”, disse Couto. Ele apresentou projeto que prevê a criação urgente de 15 leitos em UTI e 15 leitos em Unidade Intermediária no hospital. Para tanto, deveriam ser investidos cerca de R$ 2 milhões na aquisição de equipamentos, além de R$ 250 mil para a manutenção dos leitos.

O presidente do CRM informou que está sendo analisado, por parte dos gestores, um mecanismo para agilizar a aquisição de equipamentos. Ele informou que o secretário municipal de Saúde, Luz Henrique Mandetta, sugeriu a reforma do Pronto Socorro da Santa Casa, com a disponibilização de 16 leitos para pacientes críticos, além de 15 leitos na Unidade Intermediária do 5º andar do hospital.

“Os representantes do MPE ficaram de sentar e também avaliar de que forma podem contribuir para dar celeridade a esse processo. Cumprimos a nossa parte, de propor alternativas e levantar a discussão”, avaliou Couto.

Central e repactuação

O presidente do CRM explicou que outra sugestão apresentada durante a reunião foi a implantação do Sistema de Regulação de Vagas (Sisreg), que hoje contempla somente a região de Dourados, em Campo Grande e Três Lagoas, interligando as regiões. A intenção é agilizar o atendimento aos pacientes.

Couto também defende a repactuação dos hospitais de Campo Grande, com a definição dos pacientes que podem ser atendidos em cada unidade hospitalar – de acordo com o quadro clínico. (Com informações do CRM-MS)

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