A coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Claire Carmem Miozzo, que participou hoje da audiência pública sobre saúde, na Assembléia Legislativa, disse que 70% dos casos de óbitos no país são de doadores de órgãos e a divulgação em escolas é muito importante para conscientização da população. "Com a divulgação, as pessoas discutem o assunto em casa, e quando vem à óbito a família respeita o desejo do familiar", informou.
De acordo com a coordenadora, o processo para a captação do órgão de um cadáver é muito rápido e a dificuldade é localizar os familiares em menos de seis horas para conseguirem a autorização. "Nós precisamos conversar e explicar todo o processo para a família e esclarecer todas as dúvidas em pouco tempo", ressaltou.
O usuário de hemodiálise, José Roberto Ost, que espera há dois anos e meio um rim, falou sobre as dificuldades das pessoas que precisam do transplante. "A técnica é invasiva e debilita a pessoa, por isso é necessário que os transplantes sejam feitos rapidamente", acrescentou.
Hoje em Mato Grosso do Sul há 290 pessoas à espera de um rim, 15 aguardam um coração, 180 córnea e dois para tecido muscular ósseo. A central é o órgão responsável pelo gerenciamento de todas as atividades de transplantes no Estado.
(Com informações do Governo do MS)