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Saúde Quarta-feira, 28 de Maio de 2008, 11:46 - A | A

Quarta-feira, 28 de Maio de 2008, 11h:46 - A | A

Hemosul e Central de Transplantes iniciam campanha de doação de medula

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br) (JG)

A Central Estadual de Transplantes, em parceria com o Hemosul (Centro de Hematologia e Hemoterapia de Mato Grosso do Sul), deu início, na manhã de hoje (28), a uma Campanha de Sensibilização e Conscientização das pessoas para cadastro de doadores voluntários de medula óssea. O evento acontece na praça Ari Coelho, na Capital, até às 17 horas.

“Estamos aqui para orientar as pessoas a saber como salvar uma vida”, afirmou Claire Miozzo, coordenadora da Central Estadual de Transplantes. Segundo ela, esta campanha é necessária para aumentar o cadastro de doadores voluntários de medula óssea no País, já que em cada mil pessoas, apenas uma é voluntária.

No Brasil, apenas 680 mil pessoas estão cadastradas no Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome), instalado no Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. Atualmente duas mil pessoas estão precisando fazer o transplante de medula óssea.

“As pessoas não têm a oportunidade de se cadastrar apenas durante as campanhas. O cadastro pode ser feito a qualquer hora, pois a Central Estadual de Transplantes tem atendimento 24 horas. Além disso, o cadastro pode ser feito todos os dias no Hemosul, no banco de sangue da Santa Casa de Campo Grande e no Banco de Sangue do Hospital Regional”, explicou a coordenadora Claire. Ela disse ainda que a maior resistência das pessoas em se tornarem doadoras é o medo da dor e de adquirirem outras doenças. “Isso acontece pela falta de informação”, lamentou ela. Segundo a coordenadora, o processo de doação é muito simples e ocorre com total segurança em centro cirúrgico, sob anestesia geral e não oferece risco ou restrições médicas. Depois do procedimento, o doador leva uma vida normal.

Para ser doador, a pessoa tem que ter entre 18 e 55 anos e estar em bom estado de saúde. O doador é identificado geneticamente por meio de um exame de HLA – Antígeno de Histocompatibilidade. “Cada pessoa tem antígenos diferentes, mas em algumas pessoas, estes antígenos são idênticos, mesmo que não tenham nenhum parentesco familiar”, explicou Claire Miozzo. Os gastos com deslocamento e procedimentos médicos ficam sob a responsabilidade do Ministério da Saúde. Além disso, para impedir o comércio na doação, que é baseado apenas na compatibilidade, o doador não conhece o receptor.

“A pessoa que doa tem uma satisfação ímpar em salvar uma vida. Quem recebe, ganha uma vida nova”, concluiu Claire. Mais informações nos telefones 0800-647-1633, 3312-1400 ou 3321-8877. (Com Assessoria)

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