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Economia Segunda-feira, 06 de Abril de 2009, 15:31 - A | A

Segunda-feira, 06 de Abril de 2009, 15h:31 - A | A

Preço da tarifa de ônibus urbano puxa a inflação de março

Lucia Morel - Capital News

A inflação no mês de março em Campo Grande apresentou índice de 0,31% em relação a fevereiro deste ano. Apesar de ser um percentual considerado baixo, alguns dos itens que mais ajudaram na formulação desse resultado foram o botijão de gás e a tarifa de passagem de ônibus, que apresentaram aumentos significativos de 7,54% e 8,7% respectivamente.

Alguns produtos do grupo Habitação (inflação de 0,55% no mês) que tiveram aumento de preços, além do botijão de gás, está o álcool com 5,80%, o saponáceo com 5,26% e o aparelho de DVD, que aumentou 3,63%.

Os grupos de Despesas Pessoais e Vestuário foram os outros dois que contribuíram mais para a inflação de março, com índices de 0,75% e 0,77% de aumento respectivamente.

Produtos como papel higiênico, tênis e chinelos aumentaram seus preços em 3,46%, 7,54% e 3,57% respectivamente.

O grupo Saúde registrou um aumento médio de 0,46%, com destaque para o preço de radiografia, que subiu 9,09%. No grupo de Transportes, o índice médio foi de 0,15% e o item que registrou a maior alta foi passagens de ônibus. Já o grupo Educação apresentou certa estabilidade, com índice de apenas 0,01%.

Deflação
No total de sete grupos que compõem o Índice de Preços ao Consumidor (IPC/CG), todos apresentaram inflação e apenas o grupo Alimentação obteve queda de preços, ou seja, deflação, com a redução dos preços da carne e de alguns legumes.

Os produtos que apresentaram as maiores quedas foram abobrinha, com queda de 33,55%, o maracujá que teve o preço diminuído em 14,10% e o limão que apresentou queda de 11,06%.

As carnes também tiveram queda nos preços,sendo que o coxão-mole teve queda de 8,42%, o contrafilé de 5,16% e o lagarto de 4,91%.

“A tendência, nos próximos meses, é de uma estabilização nos preços da carne bovina, principalmente, devido ao aumento do consumo com o término da quaresma”, avalia o coordenador do Nepes, professor José Francisco dos Reis Neto.

Acumulada
Nos últimos 12 meses a inflação acumulada em Campo Grande é de 4,91%, o que fica acima da média estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que é de 4,5%.
“Mas, ainda está dentro do limite de tolerância máxima, que é de 6,5%”, explica José Francisco.

O IPC/CG é calculado mensalmente pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes), vinculado a Universidade Anhanguera-Uniderp.

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