Operário vai a Aquidauana, mas afirma temer por segurança e falta de jogadores

O Operário Futebol Clube, confirmou ao CapitalNews, o cumprimento a tabela, mesmo com mudança de local da partida e segue para Aquidauana neste domingo (29) para enfrentar o MS Saad pela última rodada do Campeonato Estadual.

Contudo, o clube afirma que dois problemas podem ocorrer durante o jogo, o desfalque do time e o medo dos jogadores. Isto estaria acontecendo após a Federação de Futebol de MS (FFMS) determinar a troca de campo e também pelo anuncio da desfiliação do time, até então não concretizado.

“Temos o temor dos jogadores em serem agredidos no estádio, pois a troca de campo, não foi comunicada oficialmente para começo de conversa e mesmo deveria ter sido feita em um campo neutro, já que os dois times tiveram problemas. Bem como o Operário já está perdendo jogadores, após anuncio não verídico de que o time está fora do campeonato e desfiliado da FFMS”, declarou a assessoria do Operário F.C.

Segundo o clube, os atletas já estão pedindo a rescisão de contrato e não estão comparecendo, pois alegam que necessitam estar liberados e querem correr atrás de outro time, já que o Galo não poderá mais jogar nos próximos dois anos.

“Após anuncio do Cesário – presidente da FFMS – que não se concretizou e não pode ir adiante, mas está sendo ‘anunciado’ pela federação, os jogadores já estão abandonando o time. Hoje somente 12 jogadores foram treinar para o jogo de amanhã”, informou a assessoria do time.

Lavando as mãos

O Operário afirma que a equipe vai à cidade de Aquidauana e espera ter ao menos os 11 jogadores para o jogo de amanhã e lavará as mãos e responsabilizará a Federação de Futebol caso ocorra situações que envolva a segurança dos jogares dentro de campo.

“Vamos levar o time e colocar em campo, mas estamos lavando as mãos e vamos ver se jogamos amanhã. A segurança não é nossa mais, tivemos que correr atrás da segurança para o estádio em Campo Grande e desmarcaram o jogo, mudaram. E novamente tivemos que cancelar tudo. Agora o jogo está lá e nas mãos da FFMS”, alegou a assessoria.

O presidente do Galo, Toni Vieira, chegou a afirmar que não iria para Aquidauana e seguiria para o estádio Jacques da Luz, uma vez que, não recebeu comunicado da punição, e o jogo estava marcado para o local na Capital.

O sentido de lavar as mãos, segundo Toni é porque a Federação estaria agindo de má fé, pois a partida não poderia ser mudada sem comunicar o time, de acordo com o regulamento e muito menos marcada em campo de outro time. O Operário não joga contra o Aquidauanense, mas está movendo processo em recurso junto ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) contra o time, o que pode ocacionar alguma 'sisão'.

"A FFMS está com má fé e será resposável por qualquer acontecimento no local. Não se marca um jogo de mudança de mando de campo, na casa de um adversário. Estamos com recurso contra o time  da casa e sua torcida pode vir contra toda nossa delegação. Isto é um erro, mas vamos estar lá para cumprir nosso papel", explicou Toni.

O Operário já está rebaixado e o MS Saad não tem chance de classificação. A suspensão do mando de campo do Operário aconteceu após o jogo do dia 21 de abril, também contra o MS Saad, quando os torcedores teriam invadido o campo e tentado agredir os adversários. O jogo será realizado no estádio Noroeste, do Aquidauanense.

(Editado para acresimo de informações as 16h15)

Por Lúcio Borges - Capital News (www.capitalnews.com.br) 

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