A comissão criada pela Acrissul para discutir uma saída para a decisão judicial de proibir os shows no parque de exposições Laucídio Coelho, encontrou-se na tarde desta sexta-feira (28) com o promotor do Meio Ambiente, Alexandre Raslan, no Fórum de Campo Grande.
Antes do início da reunião, o presidente da Acrissul, Francisco Maia, afirmou que a Expogrande vai acontecer de qualquer jeito. “O que forma a feira são os negócios. O que estiver a altura da Acrissul nós vamos fazer”, afirmou Chico.
Ao término da reunião, Chico Maia disse que não foi aceita a proposta de promover um caminho comum, capaz de manter as apresentações e os laços culturais da cidade, além de fazer concessões para causar menos impacto aos vizinhos do parque. “Propomos um caminho capaz de manter a festa cultural mais tradicional de Campo Grande e fazer concessões para diminuir o impacto, principalmente de acústica”.
Maia acrescentou que a associação gostaria de ter um parque com todas as especificações apontadas. “O ideal é distante para nós, a Acrissul não possui condições para fazer as alterações ou mesmo mudar o parque de lugar, como chegou a ser sugerido”, frisou.
O vereador Vanderley Cabeludo (PMDB) que compõe a comissão, declarou que será necessário buscar outros caminhos. “Vamos buscar uma audiência junto ao governador André Puccinelli, para entrarmos em um acordo, por está via não será possível”, disse ao se referir ao MPE.
Por Valquíria Oriqui - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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