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Polícia Terça-feira, 03 de Março de 2009, 17:53 - A | A

Terça-feira, 03 de Março de 2009, 17h:53 - A | A

Mistério cerca morte de sobrinho de Procurador de Justiça

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Um tiro disparado de dentro de um carro, supostamente ocupado pelo procurador de Justiça Carlos Alberto Zeolla, 44, atinge a nuca do jovem Cláudio Alexander Joaquim Zeolla, que é socorrido e morre horas depois na Santa Casa de Campo Grande. O caso foi parar na polícia e o principal suspeito seria o tio da vítima, que teria sido visto por uma testemunha. Ouvida mais tarde na 1ª Delegacia de Polícia, a testemunha não reconheceu ó suspeito.

O procurador de Justiça Carlos Alberto Zeola, 44 anos, foi ouvido na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) logo depois da ocorrência. Não foi informado se ele compareceu espontaneamente.

A vítima foi atingida com um tiro na nuca quando chegava em uma academia, na Rua Bahia, entre ruas São Paulo e Pernambuco, área residencial de Campo Grande. Membro do Conselho Superior do Minstério Público Estadual (MPE), o procurador prestou depoimento a portas fechadas e sem ser visto.

Segundo a perícia, a bala que supostamente saiu de uma arma do procurador, entrou na nuca e saiu pela parte frontal do crânio. O carro do procurador foi apreendido para perícia.

Conforme dados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS), a vítima estava arrolada em dois processos por lesão corporal leve, um aberto em novembro de 2007 e outro em 2005, ambos suspensos. O nome do rapaz ainda constava como testemunha em dois outros processos por lesão corporal leve, abertos em 2005 e 2007.

Cláudio Alexander morreu na Santa Casa de Campo Grande por volta das 11h45 e logo em seguida encaminhado ao Instituto Médico e Odontológico Legal (IMOL) para necropsia.

Um adolescente que estaria com o procurador em seu carro também foi ouvido na 1ª Delegacia de Polícia. Em princípio, alegou-se que ele era segurança e motorista do procurador, apesar da idade.

A polícia anunciou inicialmente que haveria entrevista coletiva para esclarecer o episódio, mas ela acabou sendo abortada depois que durante os depoimentos foram chamados advogados e o procurador-chefe do Ministério Público Estadual, Miguel Vieira da Silva. O procurador-Geral de Justiça chegou a bater boca com um repórter. Logo após a saída dele da delegacia, a polícia anunciou que não iria se pronunciar sobre o crime. (Com informações da TV Morena)

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