Está confirmado o quarto caso de leishmaniose humana em Mato Grosso do Sul deste ano. A vítima é de Coxim (cidade distante 416 quilômetros ao norte de Campo Grande). Erinaldo Rucaglia, 38, teve resultado positivo em exame divulgado na quarta-feira (25). Ele está internado desde o início da semana no Hospital Universitário na Capital.
Existe a suspeita de que uma morte tenha ocorrido em decorrência da doença, mas os exames ainda não apontaram nenhum resultado, conta a gerente de Vigilância Sanitária Adriana Haidar. Para ela, os números já são considerados um surto na cidade.
A doença
A transmissão da leishmaniose ocorre através da picada de mosquitos flebotomíneos, também chamados de birigui ou palha. Os cães são considerados reservatórios da doença, que é provocada pelos protozoários do gênero leishmania.
De acordo com Haidar, para se evitar uma epidemia é necessário o desenvolvimento de ações conjuntas, com participação ativa da população. A primeira coisa a fazer se o seu cão está doente e sacrificá-lo, se for o caso. Os sintomas da leishmaniose canina são: queda de pêlo, conjuntivite com muita secreção, crescimento das unhas, secreção purulenta no nariz, emagrecimento e aumento do volume abdominal.
Outra providência essencial e a limpeza do quintal, evitando acúmulo de material orgânico. A gerente informou ainda que a prefeitura precisa “contratar pelo menos 10 pessoas para borrifar inseticida em residências localizadas nos bairros onde foram confirmados os casos, como Santa Maria e Vila Bela".(Com informações do Ediçao de Notícias)
Por: Ângelo Smaniotto - (www.capitalnews.com.br)
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