Campo Grande Sexta-feira, 03 de Maio de 2024


Cotidiano Sexta-feira, 03 de Janeiro de 2014, 08:48 - A | A

Sexta-feira, 03 de Janeiro de 2014, 08h:48 - A | A

Mais da metade das mortes no trânsito de Campo Grande são de motociclistas, quase todos homens

Lucas Junot - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Um levantamento do projeto “Estrela no Asfalto”, divulgado esta semana, mostra que, em 2013, a Capital registrou 106 vítimas fatais de acidente de trânsito em Campo Grande. O número é 19% menor em relação ao ano de 2012, quando foram registrados 125 óbitos.

Com base em dados da BPTran, Órgãos da Imprensa, Assessoria de Imprensa da Santa Casa e Agetran, os números contabilizam os óbitos nos locais de acidentes e também os posteriores, nos hospitais.

Dividido em diversos critérios de informação – idade, sexo, tipo de veículo, entre outros – é possível ainda, por meio do levantamento, traçar um perfil das principais vítimas do trânsito de Campo Grande.

Das 106 mortes, 58 eram condutores de motocicletas, 65 pessoas tinham idades entre 24 e 64 anos e 90 eram homens.

O levantamento também aponta que pedestres morrem mais no trânsito de Campo Grande do que condutores e passageiros de veículos de passeio convencionais. Foram registradas 18 mortes de pedestres e 20 entre motoristas e passageiros de carro. Em contra partida, chegou a 10 o número de ciclistas mortos no trânsito da Capital.

Em 2013 a vítima mais jovem do trânsito de Campo Grande morreu aos três anos de idade. A mais idosa tinha 78, mas é crescente o número de jovens (entre 18 e 24 anos) que morrem em acidentes. Em 2013 foram registrados 23 óbitos nessa faixa etária.

De acordo com o projeto, as mulheres são as que menos morrem no trânsito. Em 2013 foram 16 de 106 mortes.

O mês de maio foi o mais violento no trânsito de Campo Grande, registrou 16 óbitos, seguido por agosto com 15 mortes. Dezembro, apesar das festas de fim de ano, foi o mês mais tranquilo, com 5 vítimas fatais.

Estrela no Asfalto

O site www.estrelanoasfalto.com.br é um projeto da jornalista Val Reis, que busca a humanização das vítimas fatais de acidentes de trânsito, fazendo com que as mesmas sejam lembradas, e não se tornem apenas um número estatístico. O site não mostra apenas quantas pessoas morreram no trânsito, mas quem foi a vítima, o lado humano da pessoa que perdeu a vida no asfalto.
 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS